MARANTACEAE

Calathea monophylla (Vell.) Körn.

Como citar:

Maria Marta V. de Moraes; Tainan Messina. 2011. Calathea monophylla (MARANTACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

316.239,32 Km2

AOO:

124,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na Mata Atlântica nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Braga, 2011). No estudo de Jurinitz; Baptista (2007), Calathea monophylla é citada pela primeira vez para o Rio Grande do Sul, corroborando com o trabalho de Braga (2005).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2011
Avaliador: Maria Marta V. de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie ocorre em oito Estadosdo Nordeste, Sudeste e Sul, em diferentes ambientes.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Jurinitz; Baptista (2007) conduziram estudo fitossociológico e florístico, abrangendo apenas monocotiledôneas terrícolas em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Concluíram que C. monophylla apresentou alta densidade tanto em ambiente bem drenado, como em ambiente paludoso. Foram estipuladas parcelas de 1 x 5 m (100 m² no total) e parcelas de 2,5 x 10 m (250 m² no total) nos dois tipos de ambientes. C. monophylla apresentou 10,36% (43 indivíduos) de densidade relativa em ambiente drenado nas parcelas menores e 36,03% (49 indivíduos) nas parcelas maiores. E, em ambiente paludoso, a espécie apresentou 8,48% (40 indivíduos) nas parcelas menores e 24,9% (59 indivíduos) em parcelas maiores.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa/Aberta, Floresta Estacional Semidecidual (Stehmann et al., 2009).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Calathea monophylla é uma espécie herbácea que caracteriza-se pelo hábito rosulado e, quando presentes, os catáfilos podem chegar até 25 cm de comprimento (Braga, 2005). Entre as espécies de Marantaceae, o sucesso reprodutivo está associado à participação de polinizadores eficientes no desencadeamento do mecanismo de disparo do estilete, bem como com a precisa transferência dos grãos de pólen para o corpo do polinizador. Essa associação entre eficiência de polinizadores e precisa deposição dos grãos de pólen é de extrema importância para a reprodução das espécies dessa família, uma vez que o mecanismo do estilete, após ser desencadeado, não volta mais para sua posição inicial (Leite; Machado, 2007).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
"​Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).